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VERSO 16

īkṣito ’ntaḥ-pura-strīṇāṁ
sa-vrīḍa-prema-vīkṣitaiḥ
kṛcchrād visṛṣṭo niragāj
jāta-hāso haran manaḥ

īkṣitaḥ — olhado; antaḥ-pura — do palácio; strīṇām — das mulheres; sa-vrīḍa — tímidos; prema — e amorosos; vīkṣitaiḥ — pelos olhares; kṛcchrāt — com dificuldade; visṛṣṭaḥ — livrando-Se; niragāt — saía; jāta — aparecido; hāsaḥ — um sorriso; haran — retirando; manaḥ — a mente delas.

As damas do palácio contemplavam o Senhor Kṛṣṇa com olhares tímidos e amorosos, e por isso Ele conseguia livrar-Se delas somente a muito custo. Ele, então, partia com Seu rosto sorridente a ca­tivar-lhes a mente.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī descreve assim esta cena: “Os olha­res tímidos e amorosos das damas do palácio, os quais insinuavam a agitação delas, davam a entender: ‘Como podemos tolerar o tormento de nos separarmos de Ti?’ A ideia aqui é que, por estar cativado pela afeição delas, o Senhor sorria, indicando: ‘Minhas queridas damas inquietas, estais tão abatidas devido a este pouco tempo de separação. Voltarei hoje mais tarde para desfrutar convosco.’ E então, com Seu sorriso a cativar-lhes a mente, Ele só conseguia sair a muito custo, depois de desvencilhar-Se do cativeiro provocado por seus olhares amorosos.”

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