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VERSO 17

sudharmākhyāṁ sabhāṁ sarvair
vṛṣṇibhiḥ parivāritaḥ
prāviśad yan-niviṣṭānāṁ
na santy aṅga ṣaḍ ūrmayaḥ

sudharmā-ākhyām — conhecido como Sudharmā; sabhām — o salão real de assembleias; sarvaiḥ — por todos; vṛṣṇibhiḥ — os Vṛṣṇis; parivāritaḥ — rodeado; prāviśat — entrava; yat — no qual; niviṣṭānām — para aqueles que entraram; na santi — não acontecem; aṅga — meu querido rei (Parīkṣit); ṣaṭ — as seis; ūrmayaḥ — ondas.

O Senhor, rodeado por todos os Vṛṣṇis, entrava no salão de assembleias Sudharmā, que protege contra as seis ondas da vida material os que nele entram, querido rei.

SIGNIFICADO—Śrīla Prabhupāda escreve: “Deve-se lembrar que o salão de assembleias Sudharmā foi arrebatado dos planetas celestiais e restabelecido na cidade de Dvārakā. A característica especial do salão de assembleias era que qualquer um que nele entrasse se livraria das seis espécies de tormentos materiais, a saber, fome, sede, lamenta­ção, ilusão, velhice e morte. Esses são os açoites da existência mate­rial, e enquanto alguém permanecesse naquele salão de assembleias, não seria afetado por esses seis açoites materiais.”

Com relação a este verso, Śrīdhara Svāmī e Viśvanātha Cakravartī explicam que, quando o Senhor Kṛṣṇa saía separadamente de cada um de Seus muitos palácios, cada forma individual era visível às pessoas presentes naquela área específica do palácio e aos residentes da vizinhança, mas não aos outros. Então, no caminho da entrada do salão de assembleias Sudharmā, todas as formas do Senhor fundiam­se em uma forma única, e assim Ele entrava no salão.

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