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VERSO 28

svapnāyitaṁ nṛpa-sukhaṁ para-tantram īśa
śaśvad-bhayena mṛtakena dhuraṁ vahāmaḥ
hitvā tad ātmani sukhaṁ tvad-anīha-labhyaṁ
kliśyāmahe ’ti-kṛpaṇās tava māyayeha

svapnāyitam — como um sonho; nṛpa — dos reis; sukham — a felicidade; para-tantram — condicional; īśa — ó Senhor; śaśvat — perpetuamente; bhayena — cheio de medo; mṛtakena — com este cadáver; dhuram — fardo; vahāmaḥ — carregamos; hitvā — rejeitando; tat — aque­la; ātmani — dentro do eu; sukham — felicidade; tvat — feitas para Vós; anīha — por obras abnegadas; labhyam — a ser obtida; kliśyāmahe — sofremos; ati — extremamente; kṛpaṇāḥ — deploráveis; tava — Vossa; māyayā — com a energia ilusória; iha — neste mundo.

Ó Senhor, com este corpo semelhante a um cadáver, sempre cheios de medo, carregamos o fardo da felicidade relativa dos reis, que é tal qual um sonho. Dessa maneira, rejeitamos a ver­dadeira felicidade da alma, que vem para aquele que Vos presta serviço abnegado. Sendo tão deploráveis, apenas sofremos nesta vida sob o encanto de Vossa energia ilusória.

SIGNIFICADO—Após expressarem suas dúvidas no verso anterior, os reis aqui admitem que de fato estão sofrendo devido a sua própria tolice, visto terem rejeitado a eterna felicidade da alma em troca da temporária felicidade condicionada da pretensa posição régia. Muita gente comete erro semelhante ao desejar riqueza, poder, prestígio, família aristocrática etc. em troca de sua alma. Os reis admitem que caíram sob o encanto da energia ilusória do Senhor e equivocadamente confun­diram a imensa ansiedade da liderança política com felicidade.

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