VERSO 29
tan no bhavān praṇata-śoka-harāṅghri-yugmo
baddhān viyuṅkṣva magadhāhvaya-karma-pāśāt
yo bhū-bhujo ’yuta-mataṅgaja-vīryam eko
bibhrad rurodha bhavane mṛga-rāḍ ivāvīḥ
tat — portanto; naḥ — a nós; bhavān — Vós; praṇata — daqueles que se renderam; śoka — a aflição; hara — que retiram; aṅghri — de pés; yugmaḥ — cujo par; baddhān — presos; viyuṅkṣva — por favor, soltai; magadha-āhvaya — chamado Magadha (Jarāsandha); karma — de trabalho fruitivo; pāśāt — dos grilhões; yaḥ — que; bhū-bhujaḥ — reis; ayuta — dez mil; matam — enlouquecidos; gaja — de elefantes; vīryam — a façanha; ekaḥ — sozinho; bibhrat — mantendo; rurodha — aprisionados; bhavane — em sua residência; mṛga-rāṭ — o leão, rei dos animais; iva — bem como; avīḥ — ovelhas.
Portanto, já que Vossos pés aliviam o sofrimento dos que se rendem a eles, por favor, libertai estes prisioneiros que Vos falam, quebrando nossos grilhões do karma, manifestos como o rei de Magadha. Controlando sozinho a valentia de dez mil elefantes enlouquecidos, ele nos prendeu em sua casa assim como um leão captura ovelhas.
SIGNIFICADO—Aqui, os reis suplicam ao Senhor que os liberte do cativeiro do karma criado pela potência material do Senhor. Os reis deixam claro que Jarāsandha é tão poderoso que não há esperança de que eles escapem por seu próprio poder.