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VERSOS 24-25

baler nu śrūyate kīrtir
vitatā dikṣv akalmaṣā
aiśvaryād bhraṁśitasyāpi
vipra-vyājena viṣṇunā

śriyaṁ jihīrṣatendrasya
viṣṇave dvija-rūpiṇe
jānann api mahīm prādād
vāryamāṇo ’pi daitya-rāṭ

baleḥ — de Bali; nu — não é assim; śrūyate — são ouvidas; kīrtiḥ — as glórias; vitatā — difundidas; dikṣu — em todas as direções; akalmaṣā — imaculadas; aiśvaryāt — de sua poderosa posição; bhraṁśitasya — que foi levado a cair; api — ainda que; vipra — de um brāhmaṇa; vyāje­na — sob o disfarce; viṣṇunā — pelo Senhor Viṣṇu; śrīyam — a opulên­cia; jihīrṣatā — que queria arrebatar; indrasya — de Indra; viṣṇave — a Viṣṇu; dvija-rūpiṇe — aparecendo como um brāhmaṇa; jānan — sabendo; api — embora; mahīm — toda a Terra; prādāt — deu; vāryamā­ṇaḥ — sendo proibido; api — mesmo; daitya — dos demônios; rāṭ — o rei.

De fato, as imaculadas glórias de Bali Mahārāja são ouvidas no mundo inteiro. O Senhor Viṣṇu, desejando recuperar a opu­lência de Indra que fora extorquida por Bali, apareceu diante deste disfarçado de brāhmaṇa e fê-lo cair de sua poderosa posi­ção. Embora ciente da artimanha e proibido por seu guru, Bali, rei dos demônios, ainda assim deu a Viṣṇu toda a Terra em ca­ridade.

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