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VERSO 27

pradyumnaṁ gadayā sīrṇa-
vakṣaḥ-sthalam ariṁ-damam
apovāha raṇāt sūto
dharma-vid dārukātmajaḥ

pradyumnam — Pradyumna; gadayā — pela maça; śīrṇa — destroçado; vakṣaḥ-sthalam — cujo peito; arim — de inimigos; damam — o subju­gador; apovāha — retirou; raṇāt — do campo de batalha; sūtaḥ — seu quadrigário; dharma — de seu dever religioso; vit — o perito conhece­dor; dāruka-ātmajaḥ — o filho de Dāruka (cocheiro do Senhor Kṛṣṇa).

O cocheiro de Pradyumna, o filho de Dāruka, pensou que o peito de seu valoroso chefe fora destroçado pela maça. Conhe­cendo bem seu dever religioso, ele retirou Pradyumna do campo de batalha.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī explica que, em verdade, o Senhor Pra­dyumna tem um corpo sac-cid-ānanda, ou seja, uma forma espiritual eterna que jamais pode ser ferida por armas mundanas. O filho de Dāruka, porém, era um grande devoto do Senhor e, devido a seu intenso amor, temeu pela segurança de seu amo e, por isso, retirou-O do campo de batalha.

Śrīla Prabhupāda escreve: “O comandante-em-chefe de Śālva chamava-se Dyumān. Ele era muito poderoso, e embora atingido por vinte e cinco flechas de Pradyumna, ele de repente atacou Pradyumna com sua aterradora maça e golpeou-O com tanta força que Pradyumna ficou inconsciente. Houve, então, um clamor: ‘Agora Ele está morto! Agora Ele está morto!’ O golpe da maça no peito de Pradyumna foi muito implacável, suficiente para dilacerar o peito de um homem comum.”

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