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VERSOS 29-32

payaḥ-phena-nibhāḥ śayyā
dāntā rukma-paricchadāḥ
paryaṅkā hema-daṇḍāni
cāmara-vyajanāni ca

āsanāni ca haimāni
mṛdūpastaraṇāni ca
muktādāma-vilambīni
vitānāni dyumanti ca

svaccha-sphaṭika-kuḍyeṣu
mahā-mārakateṣu ca
ratna-dīpān bhrājamānān
lalanā ratna-saṁyutāḥ

vilokya brāhmaṇas tatra
samṛddhīḥ sarva-sampadām
tarkayām āsa nirvyagraḥ
sva-samṛddhim ahaitukīm

payaḥ — do leite; phena — à espuma; nibhāḥ — semelhantes; śayyāḥ — camas; dāntāḥ — feitas de presas de elefante; rukma — de ouro; pa­ricchadāḥ — cuja ornamentação; paryaṅkāḥ — divãs; hema — de ouro; daṇḍāni — cujos pés; cāmara-vyajanāni — abanos de cauda de iaque; ca — e; āsanāni — cadeiras; ca — e; haimāni — de ouro; mṛdu — macias; upastaraṇāni — almofadas; ca — e; muktā-dāma — com cordões de pé­rolas; vilambīni — pendendo; vitānāni — dosséis; dyumanti — reluzentes; ca — e; svaccha — claro; sphaṭika — de cristal; kuḍyeṣu — nas paredes; mahā-mārakateṣu — com esmeraldas preciosas; ca — também; ratna — com joias; dīpān — lamparinas; bhrājamānān — brilhando; lalanāḥ — mulheres; ratna — com joias; saṁyutāḥ — decoradas; vilokya — vendo; brāhmaṇaḥ — o brāhmaṇa; tatra — lá; samṛddhīḥ — o florescimento; sarva — todas; sampadām — das opulências; tarkayām āsa — pondera­va; nirvyagraḥ — livre de agitação; sva — sua; samṛddhim — sobre a prosperidade; ahaitukīm — inesperada.

Na casa de Sudāmā, havia camas tão macias e brancas quanto a espuma do leite, feitas de marfim e ornamentadas de ouro. Havia também divãs com pés de ouro, bem como majestosos abanos cāmara, tronos de ouro, almofadas macias e reluzentes dosséis enfeitados com pingentes de pérolas. Nas paredes de cris­tal cintilante, incrustadas de esmeraldas, brilhavam lamparinas ornadas de pedras preciosas, e as mulheres do palácio andavam todas adornadas com gemas valiosas. Enquanto observava esta luxuosa opulência de todas as variedades, o brāhmaṇa calmamen­te ponderava consigo mesmo sobre sua inesperada prosperidade.

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