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VERSO 36

tasyaiva me sauhṛda-sakhya-maitrī-
dāsyaṁ punar janmani janmani syāt
mahānubhāvena guṇālayena
viṣajjatas tat-puruṣa-prasaṅgaḥ

tasya — para Ele; eva — de fato; me — meu; sauhṛda — amor; sakhya — amizade; maitrī — companheirismo; dāsyam — e serviço; punaḥ — re­petidamente; janmani janmani — vida após vida; syāt — que sejam; mahā-anubhāvena — com o Senhor sumamente compassivo; guṇa — de qualidades transcendentais; ālayena — o reservatório; viṣajjataḥ — que se torne completamente apegado; tat — Seus; puruṣa — dos devo­tos; prasaṅgaḥ — à valiosa companhia.

A um devoto carente de compreensão espiritual, o Senhor Su­premo não concederá as maravilhosas opulências deste mundo – poder régio e bens materiais. De fato, em Sua infinita sabedo­ria, o Senhor não-nascido bem sabe como o inebriamento decor­rente do orgulho pode causar a queda dos homens ricos.

SIGNIFICADO—Como explicou Śrīla Viśvanātha Cakravartī, sauhṛdam aqui significa afeição por Ele que é tão compassivo com Seus devotos, sakhyam é afinidade manifestada no desejo de viver em Sua companhia, maitrī é a atitude de íntima camaradagem, e dāsyam é a necessidade de prestar serviço.

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