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VERSO 40

evaṁ sa vipro bhagavat-suhṛt tadā
dṛṣṭvā sva-bhṛtyair ajitaṁ parājitam
tad-dhyāna-vegodgrathitātma-bandhanas
tad-dhāma lebhe ’cirataḥ satāṁ gatim

evam — assim; saḥ — ele; vipraḥ — o brāhmaṇa; bhagavat — do Senhor Supremo; suhṛt — o amigo; tadā — então; dṛṣṭvā — vendo; sva — Seus; bhṛtyaiḥ — pelos servos; ajitam — inconquistável; parājitam — conquistado; tat — sobre Ele; dhyāna — de sua meditação; vega — pelo ímpeto; udgrathita — desatado; ātma — do eu; bandhanaḥ — seu vínculo; tat — dEle; dhāma — morada; lebhe — alcançou; acirataḥ — em pouco tempo; satām — dos grandes santos; gatim — o destino.

Assim, vendo como o inconquistável Senhor Supremo é, não obstante, conquistado por Seus próprios servos, o querido amigo brāhmaṇa do Senhor sentiu os restantes nós do apego material dentro de seu coração serem cortados mediante a força de sua meditação constante no Senhor. Em pouco tempo, ele alcançou a morada suprema do Senhor Kṛṣṇa, o destino dos grandes santos.

SIGNIFICADO—Descreveu-se antes a fortuna terrena de Sudāmā, e agora Śuka­deva Gosvāmī descreve o tesouro que o brāhmaṇa desfrutou no outro mundo. Śrīla Jīva Gosvāmī menciona que o último vestígio de ilusão de Sudāmā consistia no orgulho sutil de ser um brāhmaṇa renunciado. Esse vestígio também foi destruído por sua contemplação da submis­são do Senhor a Seus devotos.

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