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VERSO 46

śādhy asmān īśitavyeśa
niṣpāpān kuru naḥ prabho
pumān yac chraddhayātiṣṭhaṁś
codanāyā vimucyate

śādhi — por favor, ordenai; asmān — a nós; īśitavya — daqueles que estão sujeitos a serem controlados; īśa — ó controlador; niṣpāpān — livre de pecado; kuru — por favor, fazei; naḥ — a nós; prabho — ó mestre; pumān — uma pessoa; yat — que; śraddhayā — com fé; ātiṣṭhan — executando; codanāyāḥ — da regulação da escritura; vimucyate — liberta-se.

Ó Senhor de todas as criaturas subordinadas, por favor, dizei­-nos o que fazer e, então, livrai-nos de todo pecado. Quem cumpre fielmente Vosso comando, ó mestre, não é mais obrigado a seguir os ritos védicos ordinários.

SIGNIFICADO—Os ācāryas explicam os pensamentos de Bali da seguinte maneira. Refletindo na possibilidade de que seu pedido de liberação imediata tenha sido muito atrevido, Bali Mahārāja considera que primeiro precisará purificar-se o suficiente. Em todo caso, ele pensa, o Senhor Kṛṣṇa e o Senhor Balarāma devem ter vindo a ele com algum propó­sito específico: caso possa receber a ordem do Senhor e executá-la, esta será sua melhor oportunidade de purificação. De fato, como de­clara Bali, um devoto que age sob a instrução da Personalidade de Deus não precisa mais seguir os preceitos e proibições dos Vedas.

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