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VERSO 51

yo ’rkendv-agnīndra-vāyūnāṁ
yama-dharma-pracetasām
rūpāṇi sthāna ādhatse
tasmai śuklāya te namaḥ

yaḥ — tu que; arka — do Sol; indu — da Lua; agni — de Agni, o deus do fogo; indra — de Indra, o senhor do céu; vāyūnām — de Vāyu, o deus do vento; yama — de Yama, o deus da punição; dharma — de Dharma, o deus da piedade; pracetasām — e de Varuṇa, o deus das águas; rūpāṇi — as formas; sthāne — quando necessário; ādhatse — assumes; tasmai — a Ele; śuklāya — ao Senhor Viṣṇu; te — a ti; namaḥ — reverências.

Quando necessário, assumes o papel do deus do Sol; do deus da Lua; de Agni, o deus do fogo; de Indra, o senhor do paraíso; de Vāyu, o deus do vento; de Yama, o deus da punição; de Dharma, o deus da piedade, e de Varuṇa, o deus que preside as águas. Todas as reverências a ti, que não és diferente do Senhor Viṣṇu!

SIGNIFICADO—Uma vez que o sábio Kardama era um brāhmaṇa e Svāyambhuva era um kṣatriya, o sábio não tinha que oferecer reverências ao rei porque, socialmente, sua posição era superior à do rei. No entanto, ele ofereceu suas reverências a Svāyambhuva Manu porque, como Manu, rei e imperador, ele era o representante do Senhor Supremo. O Senhor Supremo sempre é adorável, independentemente de ser brāhmaṇa, kṣatriya ou śūdra. Como representante do Senhor Supremo, o rei merecia respeitosas reverências de todos.

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