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VERSO 15

cetaḥ khalv asya bandhāya
muktaye cātmano matam
guṇeṣu saktaṁ bandhāya
rataṁ vā puṁsi muktaye

cetaḥ — consciência; khalu — de fato; asya — dela; bandhāya — para o cativeiro; muktaye — para a liberação; ca — e; ātmanaḥ — da entidade viva; matam — é considerada; guṇeṣu — nos três modos da natureza; saktam — atraída; bandhāya — para a vida condicional; ratam — apegada; — ou; puṁsi — na Suprema Personalidade de Deus; muktaye — para a liberação.

A fase na qual a consciência da entidade viva é atraída pelos três modos da natureza material chama-se vida condicional. Contudo, quando essa mesma consciência se apega à Suprema Personalidade de Deus, a pessoa se situa na consciência de liberação.

SIGNIFICADO—Aqui se faz uma distinção entre consciência de Kṛṣṇa e consciência de māyā. Guṇeṣu, ou consciência de māyā, envolve apego aos três modos da natureza material, sob os quais se trabalha às vezes em bondade e conhecimento, às vezes em paixão e, outras vezes, em ignorância. Essas diferentes atividades qualitativas, com o apego centralizado no gozo material, são a causa de nossa vida condicional. Quando o mesmo cetaḥ, ou consciência, transfere-se à Suprema Personalidade de Deus, Kṛṣṇa, ou seja, quando nos tornamos conscientes de Kṛṣṇa, entramos no caminho da liberação.

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