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VERSO 17

śayānaḥ pariśocadbhiḥ
parivītaḥ sva-bandhubhiḥ
vācyamāno ’pi na brūte
kāla-pāśa-vaśaṁ gataḥ

śayānaḥ — jazendo; pariśocadbhiḥ — lúgubres; parivītaḥ — cercado; sva-bandhubhiḥ — por seus amigos e parentes; vācyamānaḥ — sentindo necessidade de falar; api — embora; na — não; brūte — ele fala; kāla — do tempo; pāśa — a armadilha; vaśam — sob o controle de; gataḥ — ido.

Dessa maneira, ele tomba nas garras da morte e jaz, cercado por lúgubres amigos e parentes, e, embora queira falar com eles, já não consegue, porque caiu sob o controle do tempo.

SIGNIFICADO—Por uma questão de formalidade, quando um homem jaz em seu leito de morte, seus parentes vão até ele, e às vezes choram bem alto, dirigindo-se ao moribundo: “Oh! Meu pai!”, “Oh! Meu amigo!” ou “Oh! Meu esposo!” Nessa condição deplorável, o moribundo quer falar com eles e informar-lhes de seus desejos, mas, por estar plenamente sob o controle do fator tempo, a morte, ele não pode expressar-se, e isso lhe causa uma dor inconcebível. Ele jaz em condição dolorosa devido à doença, e suas glândulas e garganta são obstruídas pelo muco. Ele já está numa posição muito difícil, e, ao ser interpelado dessa maneira por seus parentes, sua aflição aumenta.

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