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VERSO 25

sa tadaivātmanātmānaṁ
niḥsaṅgaṁ sama-darśanam
heyopādeya-rahitam
ārūḍhaṁ padam īkṣate

saḥ — o devoto puro; tadā — então; eva — certamente; ātmanā — por sua inteligência transcendental; ātmānam — ele próprio; niḥsaṅgam — sem apego material; sama-darśanam — de visão equilibrada; heya — a ser rejeitado; upādeya — aceitável; rahitam — desprovido de; ārūḍham — elevado; padam — à posição transcendental; īkṣate — ele vê.

Por causa de sua inteligência transcendental, o devoto puro tem uma visão equilibrada e percebe que não é contaminado pela matéria. Ele não vê nada como superior ou inferior, e sente-se elevado à plataforma transcendental, onde é qualitativamente igual à Pessoa Suprema.

SIGNIFICADO—A percepção do desagradável surge do apego. O devoto não tem apego pessoal a nada; portanto, para ele, não há possibilidade de agradável ou desagradável. Para servir ao Senhor, ele poderá aceitar qualquer coisa, mesmo que seja desagradável para seu interesse pessoal. De fato, ele é inteiramente livre de interesse pessoal, de forma que qualquer coisa agradável ao Senhor lhe é agradável. Por exemplo, para Arjuna, a princípio, lutar não era agradável, mas, ao entender que a luta era agradável ao Senhor, ele aceitou a luta como agradável. Essa é a posição do devoto puro. Para seu interesse pessoal, não há nada que seja agradável ou desagradável; ele faz tudo para o Senhor, daí estar do apego e do desapego. Essa é a fase transcendental de neutralidade. O devoto puro goza a vida no prazer do Senhor Supremo.

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