VERSO 2
teṣāṁ maireya-doṣeṇa
viṣamīkṛta-cetasām
nimlocati ravāv āsīd
veṇūnām iva mardanam
teṣām — deles; maireya — da embriaguez; doṣeṇa — pelos deslizes; viṣamīkṛta — ficaram desequilibrados; cetasām — daqueles cujas mentes; nimlocati — se põe; ravau — o Sol; āsīt — ocorre; veṇūnām — dos bambus; iva — como; mardanam — destruição.
Assim como pela fricção de bambus ocorre a destruição, da mesma forma, ao pôr do sol, pela interação dos deslizes da embriaguez, todos eles ficaram mentalmente desequilibrados, e ocorreu a destruição.
SIGNIFICADO—Quando há necessidade de fogo na floresta, o fogo ocorre pela vontade do Supremo devido à fricção entre os bambus. Analogamente, os descendentes de Yadu foram destruídos pela vontade do Senhor mediante o processo da autodestruição. Assim como não há possibilidade de a floresta densa pegar fogo devido a esforços humanos, da mesma forma não havia força no universo que pudesse destruir os descendentes de Yadu, que eram protegidos pelo Senhor. O Senhor quis que eles fossem destruídos dessa maneira, e assim eles obedeceram a Sua ordem, como indica a palavra tad-anujñāta.