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VERSO 11

so ’ntaḥ śarīre ’rpita-bhūta-sūkṣmaḥ
kālātmikāṁ śaktim udīrayāṇaḥ
uvāsa tasmin salile pade sve
yathānalo dāruṇi ruddha-vīryaḥ

saḥ — ο Senhor Supremo; antaḥ — dentro; śarīre — no corpo transcendental; arpita — manteve; bhūta — elementos materiais; sūkṣmaḥ — sutis; kāla-ātmikām — a forma do tempo; śaktim — energia; udīrayāṇaḥ — fortificante; uvāsa — residia; tasmin — ali; salile — na água; pade — no local; sve — Seu próprio; yathā — assim como; analaḥ — fogo; dāruṇi — na lenha; ruddha-vīryaḥ — força submersa.

Tal qual a força do fogo dentro da lenha, ο Senhor permanecia dentro da água da dissolução, submergindo todas as entidades vivas em seus corpos sutis. Ele Se deitou na energia autofortificante chamada kāla.

SIGNIFICADO—Depois que os três mundos – os sistemas planetários superior, inferior e intermediário – submergiram na água da dissolução, as entidades vivas de todos os três mundos permaneceram em seus corpos sutis por meio da energia chamada kāla. Nessa dissolução, os corpos grosseiros se tornaram imanifestos, mas os corpos sutis existiam, assim como a água da criação material. Deste modo, a energia material não estava completamente aniquilada, como acontece na época da dissolução total do mundo material.

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