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VERSO 24

prekṣāṁ kṣipantaṁ haritopalādreḥ
sandhyābhra-nīver uru-rukma-mūrdhnaḥ
ratnodadhārauṣadhi-saumanasya
vana-srajo veṇu-bhujāṅghripāṅghreḥ

prekṣām — ο panorama; kṣipantam — ridicularizando; harita — verde; upala — coral; adreḥ — do inferno; sandhyā-abhra-nīveḥ — da roupa do céu vespertino; uru — grande; rukma — ouro; mūrdhnaḥ — no cume; ratna — joias; udadhāra — cascatas; auṣadhi — ervas; saumanasya — do cenário; vana-srajaḥ — guirlanda de flores; veṇu — roupa; bhuja — mãos; aṅghripa — árvores; aṅghreḥ — pernas.

Ο brilho do corpo transcendental do Senhor ridicularizava a beleza da montanha de coral. A montanha de coral é muito belamente vestida pelo céu vespertino, mas a roupa amarela do Senhor ridicularizava sua beleza. Há ouro no cume da montanha, mas ο elmo do Senhor, ornado com joias, ο ridicularizava. As cascatas, ervas etc. da montanha, com um panorama de flores, pareciam guirlandas, mas ο gigantesco corpo do Senhor, e Suas mãos e pernas, decorados com joias, ridicularizavam a cena da montanha.

SIGNIFICADO—A beleza panorâmica da natureza, que nos enche de espanto, pode ser considerada um reflexo pervertido do corpo transcendental do Senhor. Aquele, portanto, que é atraído pela beleza do Senhor não é mais atraído pela beleza da natureza material, embora não menospreze sua beleza. Na Bhagavad-gītā (2.59), descreve-se que aquele que é atraído pelo param, ο Supremo, não se atrai mais por nada inferior.

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