VERSO 3
tasyārṣāstraṁ dhanuṣi prayuñjataḥ
suvarṇa-puṅkhāḥ kalahaṁsa-vāsasaḥ
viniḥsṛtā āviviśur dviṣad-balaṁ
yathā vanaṁ bhīma-ravāḥ śikhaṇḍinaḥ
tasya — enquanto Dhruva; ārṣa-astram — a arma dada por Nārāyaṇa Ṛṣi; dhanuṣi — em seu arco; prayuñjataḥ — fixadas; suvarṇa-puṅkhāḥ — (flechas) com hastes douradas; kalahaṁsa-vāsasaḥ — com penas semelhantes às asas de um cisne; viniḥsṛtāḥ — disparadas; āviviśuḥ — penetravam; dviṣat-balam — nos soldados do inimigo; yathā — assim como; vanam — numa floresta; bhīma-ravāḥ — produzindo um som tumultuoso; śikhaṇḍinaḥ — pavões.
Ainda enquanto Dhruva Mahārāja fixava a arma feita por Nārāyaṇa Ṛṣi em seu arco, este já disparava flechas com hastes douradas e penas semelhantes às asas de um cisne. Elas penetravam os soldados inimigos sibilando muito sonoramente, assim como pavões entram em uma floresta produzindo um som tumultuoso.