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VERSO 20

tatrānu deva-pravarau catur-bhujau
śyāmau kiśorāv aruṇāmbujekṣaṇau
sthitāv avaṣṭabhya gadāṁ suvāsasau
kirīṭa-hārāṅgada-cāru-kuṇḍalau

tatra — ali; anu — então; deva-pravarau — dois belíssimos semideuses; catuḥ-bhujau — com quatro braços; śyāmau — enegrecido; kiśorau — bem jovens; aruṇa — avermelhada; ambuja — flor de lótus; īkṣaṇau — com olhos; sthitau — situados; avaṣṭabhya — trazendo; gadām — maças; suvāsasau — com belas roupas; kirīṭa — elmos; hāra — colares; aṅgada — braceletes; cāru — belos; kuṇḍalau — com brincos.

Dhruva Mahārāja viu dois belíssimos associados do Senhor Viṣṇu no aeroplano. Eles tinham quatro mãos e um brilho corporal enegrecido, eram muito jovens e seus olhos pareciam flores de lótus avermelhadas. Traziam maças em suas mãos e estavam vestidos com roupas muito atrativas, com elmos e decorados com colares, braceletes e brincos.

SIGNIFICADO—Os habitantes de Viṣṇuloka têm as mesmas feições corpóreas que o Senhor Viṣṇu, e também portam maça, búzio, flor de lótus e disco. Neste verso, afirma-se distintamente que eles tinham quatro mãos e estavam muito bem vestidos; a descrição da decoração de seus corpos corresponde exatamente à de Viṣṇu. Assim, as duas personalidades incomuns que desceram do aeroplano vieram diretamente de Viṣṇuloka, ou o planeta onde vive o Senhor Viṣṇu.

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