VERSO 33
iti vyavasitaṁ tasya
vyavasāya surottamau
darśayām āsatur devīṁ
puro yānena gacchatīm
iti — assim; vyavasitam — contemplação; tasya — de Dhruva; vyavasāya — entendendo; sura-uttamau — os dois principais associados; darśayām āsatuḥ — mostraram (a ele); devīm — elevada Sunīti; puraḥ — anteriormente; yānena — de aeroplano; gacchatīm — vinha vindo.
Lendo os pensamentos de Dhruva Mahārāja, os grandes associados de Vaikuṇṭhaloka, Nanda e Sunanda, mostraram-lhe que sua mãe, Sunīti, vinha vindo em outro aeroplano.
SIGNIFICADO—Este incidente prova que o śikṣā-guru ou dīkṣā-guru que tem um discípulo que executa sólido serviço devocional como Dhruva Mahārāja pode ser levado pelo discípulo, mesmo que o instrutor não seja tão avançado. Embora Sunīti fosse instrutora de Dhruva Mahārāja, ela não podia ir à floresta porque era mulher, tampouco podia executar austeridades e penitências como fez Dhruva Mahārāja. Mesmo assim, Dhruva Mahārāja pôde levar sua mãe consigo. Do mesmo modo, Prahlāda Mahārāja também salvou seu pai ateísta, Hiraṇyakaśipu. A conclusão é que um discípulo ou filho que seja um devoto muito forte pode levar consigo para Vaikuṇṭhaloka o seu pai, a sua mãe, seu śikṣā-guru e seu dīkṣā-guru. Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura costumava dizer: “Se eu pudesse perfeitamente levar pelo menos uma alma de volta ao lar, de volta ao Supremo, julgaria minha missão – propagar a consciência de Kṛṣṇa – como tendo sido exitosa.” O movimento para a consciência de Kṛṣṇa agora está se espalhando por todo o mundo, e, algumas vezes, penso que, embora eu seja inválido de muitas maneiras, se um de meus discípulos se tornar tão forte como Dhruva Mahārāja, então ele será capaz de me levar com ele para Vaikuṇṭhaloka.