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VERSO 18

dehinām ātmavat-preṣṭhaḥ
suhṛdāṁ nandi-vardhanaḥ
mukta-saṅga-prasaṅgo ’yaṁ
daṇḍa-pāṇir asādhuṣu

dehinām — para todas as entidades vivas que têm corpo; ātma-vat — como a si mesmo; preṣṭhaḥ — considerando queridas; suhṛdām — de seus amigos; nandi-vardhanaḥ — aumentando os prazeres; mukta-saṅga — com pessoas desprovidas de toda a contaminação material; prasaṅgaḥ — intimamente associado; ayam — este rei; daṇḍa-pāṇiḥ — mão punidora; asādhuṣu — para os criminosos.

O rei considerará todas as entidades vivas corporificadas como tão queridas quanto o seu próprio eu, e estará sempre aumentando os prazeres de seus amigos. Ele se associará intimamente com pessoas liberadas e será uma mão punidora para todas as pessoas ímpias.

SIGNIFICADO—A palavra dehinām refere-se àqueles que estão corporificados. As entidades vivas estão corporificadas em diferentes formas, que somam 8.400.000 espécies. Todas essas formas eram tratadas pelo rei da mesma maneira que ele se trataria. Nesta era, entretanto, os ditos reis e presidentes não tratam a todas as demais entidades vivas como a eles mesmos. A maioria deles come carne, e, mesmo que não sejam comedores de carne e se façam passar por muito religiosos e piedosos, ainda assim permitem a matança de vacas dentro de seus estados. Tais líderes pecaminosos do estado não podem realmente ser populares em momento algum. Outra expressão significativa neste verso é mukta-saṅga prasaṅgaḥ, indicando que o rei vivia na companhia de pessoas liberadas.

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