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VERSO 32

tad brahma paramaṁ śuddhaṁ
satāṁ vartma sanātanam
vigarhya yāta pāṣaṇḍaṁ
daivaṁ vo yatra bhūta-rāṭ

tat — este; brahmaVeda; paramam — supremo; śuddham — puro; satām — das pessoas santas; vartma — caminho; sanātanam — eterno; vigarhya — blasfemando; yāta — deveis ir; pāṣaṇḍam — ao ateísmo; daivam — deidade; vaḥ — vossa; yatra — onde; bhūta-rāṭ — o senhor dos bhūtas.

Blasfemando os princípios dos Vedas, que são o caminho puro e supremo das pessoas santas, certamente vós, seguidores de Bhūtapati, o senhor Śiva, baixareis ao nível do ateísmo.

SIGNIFICADO—Descreve-se aqui o senhor Śiva como bhūta-rāṭ. Os fantasmas e aqueles que se situam no modo material da ignorância denominam-se bhūtas, de modo que bhūta-rāṭ refere-se ao líder das criaturas que se situam no mais baixo nível dos modos da natureza material. Além disso, bhūta significa alguém que tenha nascido, ou algo que seja produzido; portanto, neste sentido, o senhor Śiva pode ser aceito como o pai deste mundo material. Aqui, evidentemente, Bhṛgu Muni toma o senhor Śiva como o líder das criaturas inferiores. As características da classe inferior de homens já foram descritas – não se banham, usam cabelos compridos e são viciados em substâncias inebriantes. Em comparação com o caminho seguido pelos adeptos de Bhūta-rāṭ, o sistema védico é certamente excelente, pois promove as pessoas à vida espiritual como o mais elevado princípio eterno de civilização humana. Se alguém desacredita ou blasfema os princípios védicos, rebaixa-se ao nível do ateísmo.

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