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VERSO 48

maitreya uvāca
ta ātma-yoga-pataya
ādi-rājena pūjitāḥ
śīlaṁ tadīyaṁ śaṁsantaḥ
khe ’bhavan miṣatāṁ nṛṇām

maitreyaḥ uvāca — o grande sábio Maitreya continuou a falar; te — eles; ātma-yoga-patayaḥ — os mestres da autorrealização atra­vés do serviço devocional; ādi-rājena — pelo rei original (Pṛthu); pūjitāḥ — sendo adorados; śīlam — caráter; tadīyam — do rei; śaṁsan­taḥ — elogiando; khe — no céu; abhavan — apareceram; miṣatām­ — enquanto observavam; nṛṇām — das pessoas.

O grande sábio Maitreya continuou: Sendo assim adorados por Mahārāja Pṛthu, os quatro Kumāras, que eram mestres no serviço devocional, ficaram muito satisfeitos. Na verdade, eles apareceram no céu e louvaram o caráter do rei, e todos os presentes os observaram.

SIGNIFICADO—Afirma-se que os semideuses nunca tocam a superfície da Terra. Eles caminham e viajam somente no espaço. Assim como o grande sábio Nārada, os Kumāras não precisam de máquina alguma para viajar no espaço. Além disso, há residentes de Siddhaloka que podem viajar no espaço sem máquinas. Por poderem ir de um planeta a outro, eles são chamados de siddhas, isto é, eles conquis­taram todos os poderes místicos e ióguicos. Essas grandes pessoas santas que alcançaram completa perfeição em yoga místico não são visíveis nesta era sobre a Terra porque a humanidade não é digna da presença delas. Os Kumāras, contudo, louvaram as caracte­rísticas de Mahārāja Pṛthu e sua grande atitude devocional e humildade. Os Kumāras ficaram satisfeitíssimos com o método de adoração do rei Pṛthu. Foi pela graça de Mahārāja Pṛthu que os cidadãos comuns em seu domínio puderam ver os Kumāras voando no espaço exterior.

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