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VERSO 23

tatra gāndharvam ākarṇya
divya-mārga-manoharam
visismyū rāja-putrās te
mṛdaṅga-paṇavādy anu

tatra — ali; gāndharvam — sons musicais; ākarṇya — ouvindo; divya — celestiais; mārga — harmoniosos; manaḥ-haram — belos; visis­myuḥ — ficaram espantados; rāja-putrāḥ — todos os filhos do rei Barhiṣat; te — todos eles; mṛdaṅga — tambores; paṇava — timbales; ādi — todos juntos; anu — sempre.

Os filhos do rei ficaram bastante espantados ao ouvirem vibrações de vários tambores e timbales juntamente com outros harmoniosos sons musicais agradáveis de se ouvir.

SIGNIFICADO––Além das diversas flores e entidades vivas existentes na região do lago, havia também muitas vibrações musicais. O vazio sem varie­dade dos impersonalistas não é nada agradável se comparado a essa cena. Na verdade, devemos alcançar a perfeição de sac-cid-ānanda – eternidade, bem-aventurança e conhecimento. Como os impersonalistas negam essas variedades da criação, eles não podem gozar realmente de bem-aventurança transcendental. O lugar a que os Pracetās chegaram era a morada do senhor Śiva. De um modo geral, os impersonalistas são adoradores do senhor Śiva, mas o senhor Śiva não carece de modo algum de variedade em sua morada. Assim, onde quer que se vá, seja ao planeta do senhor Śiva, do Senhor Viṣṇu ou do senhor Brahmā, existe variedade para ser desfrutada pelas pessoas plenas de conhecimento e bem-aventurança.

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