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VERSO 50

pūra-recaka-saṁvigna-
vali-valgu-dalodaram
pratisaṅkrāmayad viśvaṁ
nābhyāvarta-gabhīrayā

pūra — inspirando; recaka — expirando; saṁvigna — agitado; vali — as pregas do abdômen; valgu — belas; dala — como uma folha de figueira-de-bengala; udaram — abdômen; pratisaṅkrāmayat — anelando-se para dentro; viśvam — universo; nābhyā — umbigo; āvarta — enroscando; gabhīrayā — pela profundeza.

O abdômen do Senhor é belo devido a ter três pregas. Sendo bem redondo, Seu abdômen se assemelha a uma folha de figueira-de-­bengala, e, quando Ele expira e inspira, o movimento das pregas parece belíssimo. Tal é a profundidade dos anéis dentro do umbigo do Senhor que parece que todo o universo surgiu dele e novamente deseja voltar a ele.

SIGNIFICADO––Todo o universo nasce do caule de lótus que brotou do umbigo do Senhor. O senhor Brahmā se sentou no topo desse caule de lótus para criar todo o universo. O umbigo do Senhor é tão pro­fundo e anelado que parece que todo o universo quer novamente se recolher dentro de Seu umbigo, sendo atraído pela beleza do Senhor. O umbigo do Senhor e as pregas em Seu abdômen sempre aumentam a beleza de Suas feições corpóreas. Os detalhes das feições corpóreas do Senhor indicam especialmente a Personalidade de Deus. Os impersonalistas não podem apreciar o belo corpo do Senhor, que é descrito nesta oração pelo senhor Śiva. Apesar de estarem sempre ocupados em adorar o senhor Śiva, os impersona­listas são incapazes de entender as orações oferecidas pelo senhor Śiva às feições corpóreas do Senhor Viṣṇu. O Senhor Viṣṇu é conhe­cido como śiva-viriñci-nutam (Bhāg. 11.5.33), pois o senhor Brahmā e o senhor Śiva sempre O adoram.

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