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VERSO 15

te caṇḍavegānucarāḥ
purañjana-puraṁ yadā
hartum ārebhire tatra
pratyaṣedhat prajāgaraḥ

te — todos eles; caṇḍavega — de Caṇḍavega; anucarāḥ — seguido­res; purañjana — do rei Purañjana; puram — cidade; yadā — quando; hartum — a assaltar; ārebhire — começaram; tatra — ali; pratyaṣe­dhat — defendeu; prajāgaraḥ — a grande serpente.

Quando o rei Gandharva-rāja [Caṇḍavega] e seus seguidores começaram a assaltar a cidade de Purañjana, uma serpente de cinco cabeças colocou-se a defender a cidade.

SIGNIFICADO—Quando alguém está dormindo, o ar vital permanece ativo em diferentes sonhos. As cinco cabeças da serpente indicam que o ar vital está cercado por cinco tipos de ar, conhecidos como prāṇa, apāna, vyāna, udāna e samāna. O corpo pode estar inativo, mas o prāṇa, ou o ar vital, sempre age. Até os cinquenta anos de idade, a pessoa pode trabalhar ativamente em busca de gozo dos sentidos, mas, após os cinquenta anos, sua energia diminui, embora ele possa, com grande esforço, trabalhar por dois ou três anos mais – ou talvez até os cinquenta e cinco anos. Assim, a idade dos cinquenta e cinco anos geralmente é considerada pelas leis governamentais como o prazo final para a aposentadoria. A energia, fatigada após os cinquenta anos, é figurativamente descrita nesta passagem como uma serpente de cinco cabeças.

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