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VERSO 59

iti veda-vidāṁ vādaḥ
śrūyate tatra tatra ha
karma yat kriyate proktaṁ
parokṣaṁ na prakāśate

iti — assim; veda-vidām — de pessoas que conhecem as conclusões védicas; vādaḥ — a tese; śrūyate — é ouvida; tatra tatra — aqui e ali; ha — decerto; karma — a atividade; yat — que; kriyate — é executada; proktam — como foi dito; parokṣam — desconhecido; na prakāśate — não se manifesta diretamente.

Os peritos conhecedores das conclusões védicas dizem como alguém desfruta ou sofre dos resultados de suas atividades passadas. Contudo, na prática, observa-se que o corpo que realizou o trabalho no último nascimento já se perdeu. Assim, como é possível desfrutar ou sofrer as reações daquele trabalho em um corpo diferente?

SIGNIFICADO—Os ateístas querem evidências do que acontece com as ações resultantes de atividades passadas. Portanto, eles perguntam: “Onde está a prova de que estou sofrendo e gozando das ações resultantes do karma passado?” Eles não fazem ideia de como o corpo sutil transporta os resultados das ações do corpo atual até o próximo corpo grosseiro. O corpo atual pode se acabar no nível grosseiro, mas o corpo sutil não se acaba; ele transporta a alma para o corpo seguinte. Na verdade, o corpo grosseiro depende do corpo sutil. Portanto, o próximo corpo grosseiro é obrigado a sofrer e desfrutar de acordo com o corpo sutil. A alma é transpor­tada pelo corpo sutil continuamente até se libertar do cativeiro material grosseiro.

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