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VERSO 21

vakṣasy adhiśrita-vadhūr vana-māly udāra-
hāsāvaloka-kalayā ramayaṁś ca viśvam
pārśva-bhramad-vyajana-cāmara-rāja-haṁsaḥ
śvetātapatra-śaśinopari rajyamānaḥ

vakṣasi — sobre o peito; adhiśrita — situadas; vadhūḥ — uma mulher (a deusa da fortuna, Lakṣmī); vana-mālī — enguirlandado com flores silvestres; udāra — belo; hāsa — sorridente; avaloka — olhar; kalayā — com uma pequena parte; ramayan — agradável; ca — e; viśvam — o mundo inteiro; pārśva — lado; bhramat — movendo-se para trás e para adiante; vyajana-cāmara — pelo de cauda de iaque branco para abanar; rāja-haṁsaḥ — cisne; śveta-ātapatra-śaśinā — com um dossel branco como a Lua; upari — em cima; rajyamānaḥ — parecendo belo.

O Senhor Viṣṇu parecia extraordinariamente belo porque, sobre Seu peito, estavam situadas a deusa da fortuna e uma guirlanda. Ele tinha o rosto belamente decorado com uma atitude sorridente, capaz de cativar todos no mundo, especialmente os devotos. Abanos de pelos brancos em ambos os lados do Senhor pareciam cisnes brancos, e o dossel branco sobre Sua cabeça parecia a Lua.

SIGNIFICADO—O rosto sorridente do Senhor Viṣṇu é agradável para o mundo inteiro. Não somente os devotos, mas também não-devotos, sentem-se atraídos por tal sorriso. Este verso descreve muito bem como o Sol, a Lua, a flor de lótus de oito pétalas e as zumbidoras abelhas negras eram representados pelos abanos de pelo, pelo dossel sobre a cabeça, pelos brincos que se mexiam em ambos os lados de Seu rosto e por Seu cabelo negro. Tudo isso, acompanhado por búzio, roda, maça, flor de lótus, arco, flechas, escudo e espada em Suas mãos, forma uma grande e bela audiência para o Senhor Viṣṇu, a qual cativou todos os semideuses ali presentes, incluindo Dakṣa e o senhor Brahmā.

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