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VERSO 29

evam eva dadhi-maṇḍodāt parataḥ puṣkaradvīpas tato dvi-guṇāyāmaḥ samantata upakalpitaḥ samānena svādūdakena samudreṇa bahir āvṛto yasmin bṛhat-puṣkaraṁ jvalana-śikhāmala-kanaka-patrāyutāyutaṁ bhagavataḥ kamalāsanasyādhyāsanaṁ parikalpitam.

evam eva — assim; dadhi-maṇḍa-udāt — o oceano de iogurte; parataḥ — além de; puṣkara-dvīpaḥ — outra ilha, chamada Puṣkaradvīpa; tataḥ — do que aquela (Śākadvīpa); dvi-guṇa-āyāmaḥ — cuja medida é duas vezes maior; samantataḥ — por todos os lados; upakalpitaḥ — cercada; samānena — igual em largura; svādu-udakena — possuindo água doce; samudreṇa — por um oceano; bahiḥ — externamente; āvṛtaḥ — cercada; yasmin — na qual; bṛhat — enorme; puṣkaram — flor de lótus; jvalana-śikhā — como as chamas de um fogo abrasador; amala — puro; kanaka — ouro; patra — folhas; ayuta-ayutam — possuindo 100.000.000; bhagavataḥ — grandemente poderoso; kamala āsanasya — do senhor Brahmā, cujo assento é a flor de lótus; adhyāsanam — assento; parikalpitam — considerada.

Externamente ao oceano de iogurte, encontra-se outra ilha, conhecida como Puṣkaradvīpa, cuja largura de 6.400.000 yojanas [81.920.000 quilômetros] é duas vezes a largura do oceano de iogurte. Ela está cercada pelo oceano de uma água saborosíssima, tão largo como a própria ilha. Em Puṣkaradvīpa, existe uma grande flor de lótus com 100.000.000 de pétalas de ouro puro, tão refulgentes como as chamas de uma fogueira. Essa flor de lótus é considerada o assento do senhor Brahmā, que é o ser vivo mais poderoso e que, portanto, às vezes é chamado de bhagavān.

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