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VERSO 13

pathiṣu ca mugdha-bhāvena tatra tatra viṣakta-mati-praṇaya-bhara-hṛdayaḥ kārpaṇyāt skandhenodvahati evam utsaṅga urasi cādhāyopalālayan mudaṁ paramām avāpa.

pathiṣu — nos caminhos da floresta; ca — também; mugdha-bhāvena — pelo comportamento travesso do veado; tatra tatra — aqui e ali; viṣakta-mati — cuja mente estava muito atraída; praṇaya — com amor; bhara — sobrecarregado; hṛdayaḥ — cujo coração; kārpaṇyāt — devido à afeição e ao amor; skandhena — no ombro; udvahati — carrega; evam — dessa maneira; utsaṅge — às vezes, no colo; urasi — sobre o peito enquanto dormia; ca — também; ādhāya — mantendo; upalālayan — acariciando; mudam — prazer; paramām — muito grande; avāpa — ele sentia.

Quando entrava na floresta, o animal, devido ao seu comportamento travesso, parecia muito atraente a Mahārāja Bharata. Por afeição, Mahārāja Bharata até mesmo colocava o veadinho sobre seus ombros e o carregava. Seu coração estava tão repleto de um amor tão intenso pelo veadinho que às vezes ele o mantinha no colo ou, quando dormia, punha-o sobre o seu peito. Dessa maneira, ele sentia imenso prazer em acariciar o animal.

SIGNIFICADO—Com o propósito de avançar na vida espiritual, Mahārāja Bharata deixou seu lar, esposa, filhos, reino e tudo o mais e foi para a floresta, mas, mesmo assim, devido a seu apego a um insignificante veadinho de estimação, caiu vítima da afeição material. O que lhe adiantou, então, ter renunciado a família? Quem é sério quanto ao avanço na vida espiritual deve ter muito cuidado para se apegar somente a Kṛṣṇa. Algumas vezes, para pregar, temos que aceitar muitas atividades materiais, mas devemos lembrar que tudo é para Kṛṣṇa. Se nos lembrarmos disso, não haverá possibilidade de cairmos vítimas das atividades materiais.

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