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VERSO 12

na sanna-vāhāya viṣaṇṇa-cetase
prāyuṅkta bhūyaḥ sa gadāṁ mahātmā
indro ’mṛta-syandi-karābhimarśa-
vīta-vyatha-kṣata-vāho ’vatasthe

na — não; sanna — fatigado; vāhāya — a ele cujo carregador; viṣaṇṇa-cetase — melancólico no âmago de seu coração; prāyuṅkta — usou; bhūyaḥ — novamente; saḥ — ele (Vṛtrāsura); gadām — a maça; mahā-­ātmā — a grande alma (que deixou de atacar Indra com a maça quando viu este taciturno e pesaroso); indraḥ — Indra; amṛta-syandi-­kara — de sua mão, que produz néctar; abhimarśa — pelo contato; vīta — foi aliviado; vyatha — das dores; kṣata — e lesões; vāhaḥ — cujo elefante carregador; avatasthe — permaneceu ali.

Ao ver o elefante carregador tão fatigado e ferido e ao ver que Indra ficara taciturno porque seu carregador fora atingido daquela maneira, a grande alma Vṛtrāsura, seguindo os princípios religio­sos, não voltou a atacar Indra com a maça. Aproveitando dessa opor­tunidade, Indra tocou o elefante com sua mão produtora de néctar, aliviando, assim, a dor do animal e curando-lhe as lesões. Então, o elefante e Indra se levantaram silenciosamente.

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