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VERSO 56

ubhayaṁ smarataḥ puṁsaḥ
prasvāpa-pratibodhayoḥ
anveti vyatiricyeta
taj jñānaṁ brahma tat param

ubhayam — ambas as classes de consciência (sono e vigília); sma­rataḥ — lembrando; puṁsaḥ — da pessoa; prasvāpa — da consciência durante o sono; pratibodhayoḥ — e da consciência enquanto está acordada; anveti — prolonga-se; vyatiricyeta — pode ultrapassar; tat — este; jñānam — conhecimento; brahma — o Brahman Supremo; tat — isto; param — transcendental.

Se os sonhos são meros temas testemunhados pela Superalma, como a entidade viva, que é diferente da Superalma, pode lembrar-se das atividades dos sonhos? As experiências de alguém não podem ser entendidas por outrem. Portanto, o conhecedor dos fatos, a en­tidade viva que investiga os incidentes manifestos em sonhos e em vigília, é diferente das atividades circunstanciais. Este fator cognoscitivo é o Brahman. Em outras palavras, a qualidade de conhecer pertence às entidades vivas e à Alma Suprema. Assim, a entidade viva também pode experimentar as atividades de sonhos e de vigília. Em ambos os estados, o conhecedor é imutável, mas é qualitativa­mente uno com o Brahman Supremo.

SIGNIFICADO—Em conhecimento, a entidade viva é qualitativamente una com o Brahman Supremo, mas a quantidade de conhecimento do Brahman Supremo é bem superior à encontrada na entidade viva, que é parte do Brahman. Porque é Brahman em qualidade, a entidade viva pode lembrar-se das atividades transcorridas nos sonhos e também pode conhecer as atividades que presencia agora na vigília.

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