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VERSOS 61-62

evaṁ viparyayaṁ buddhvā
nṛṇāṁ vijñābhimāninām
ātmanaś ca gatiṁ sūkṣmāṁ
sthāna-traya-vilakṣaṇām

dṛṣṭa-śrutābhir mātrābhir
nirmuktaḥ svena tejasā
jñāna-vijñāna-santṛpto
mad-bhaktaḥ puruṣo bhavet

evam — dessa maneira; viparyayam — inverso; buddhvā — compreendendo; nṛṇām — dos homens; vijña-abhimāninām — que se julgam in­çados de conhecimento científico; ātmanaḥ — do eu; ca — também; gatim — o progresso; sūkṣmām — extremamente difícil de entender; sthāna-traya — as três condições da vida (sono profundo, sonho e vigília); vilakṣaṇām — além de; dṛṣṭa — diretamente percebido; śrutā­bhiḥ — ou entendido através da informação fornecida pelas autorida­des; mātrābhiḥ — dos objetos; nirmuktaḥ — estando livre; svena — por sua própria; tejasā — faculdade de discriminação; jñāna-vijñāna — com conhecimento e aplicação prática do conhecimento; santṛptaḥ — es­tando plenamente satisfeita; mat-bhaktaḥ — Meu devoto; puruṣaḥ — uma pessoa; bhavet — deve tornar-se.

Deve-se entender que as atividades das pessoas que se orgulham de sua experiência material trazem apenas resultados contraditórios com aqueles que essas pessoas concebem enquanto despertas, dor­mindo ou em sono profundo. Deve-se também entender que a alma espiritual, embora muito difícil de ser percebida pelo materialista, está acima de todas essas condições, e, valendo-se de sua faculdade de discriminação, a pessoa deve abster-se de desejar resultados frui­tivos tanto nesta quanto na próxima vida. Tornando-se, assim, ex­periente em conhecimento transcendental, ela deve tornar-se Meu devoto.

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