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VERSO 17

tebhyas tasyāṁ samabhavad
dakṣaḥ prācetasaḥ kila
yasya prajā-visargeṇa
lokā āpūritās trayaḥ

tebhyaḥ — de todos os Pracetās; tasyām — nela; samabhavat — foi gerado; dakṣaḥ — Dakṣa, perito em gerar filhos; prācetasaḥ — o filho dos Pracetās; kila — na verdade; yasya — cujo; prajā-visargeṇa — processo de gerar entidades vivas; lokāḥ — os mundos; āpūritāḥ — encheu; trayaḥ — três.

No ventre daquela jovem, todos os Pracetās geraram um filho cha­mado Dakṣa, que encheu os três mundos com entidades vivas.

SIGNIFICADO—Dakṣa nasceu primeiramente durante o reinado de Svāyambhuva Manu, mas, por ter ofendido o senhor Śiva, ele recebeu a punição de que, em vez de sua cabeça, ficaria com uma cabeça de bode. 
Com esse castigo, teve que abandonar esse corpo, e, no sexto manvantara, chamado manvantara Cākṣuṣa, ele nasceu do ventre de Māriṣā como Dakṣa. Com relação a isso, Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura cita este verso:

cākṣuṣe tv antare prāpte
prāk-sarge kāla-vidrute
yaḥ sasarja prajā iṣṭāḥ
sa dakṣo daiva-coditaḥ

“Seu corpo anterior fora destruído, mas ele, o mesmo Dakṣa, inspirado pela vontade suprema, criou, no manvantara Cākṣuṣa, todas as entidades vivas desejadas.” (Śrīmad-Bhāgavatam 4.30.49) Assim, Dakṣa conseguiu reaver sua opulência anterior e novamente gerou milhares e milhões de filhos para encherem os três mundos.

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