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VERSO 38

aśapan kupitā evaṁ
yuvāṁ vāsaṁ na cārhathaḥ
rajas-tamobhyāṁ rahite
pāda-mūle madhudviṣaḥ
pāpiṣṭhām āsurīṁ yoniṁ
bāliśau yātam āśv ataḥ

aśapan — amaldiçoaram; kupitāḥ — estando cheios de ira; evam — assim; yuvām — os dois; vāsam — residência; na — não; ca — e; arhathaḥ — mereceis; rajaḥ-tamobhyām — da paixão e da ignorância; rahite — livres; pāda-mūle — aos pés de lótus; madhu-dviṣaḥ — de Viṣṇu, aquele que matou o demônio Madhu; pāpiṣṭhām — pecaminosíssimo; āsurīm — demoníaco; yonim — a um ventre; bāliśau — ó tolos; yātam — ide; āśu — depressa, em um futuro bem próximo; ataḥ — portanto.

Com sua passagem obstruída pelos porteiros Jaya e Vijaya, Sanandana e os outros grandes sábios ficaram muito irados e os amaldiçoaram. “Seus dois porteiros tolos”, disseram eles. “Estando agitados pelas qualidades materiais de paixão e ignorância, sois incapazes de viver sob o refúgio dos pés de lótus de Madhudviṣa, que são livres desses modos. Seria melhor que fósseis imediatamente ao mundo material e nascêsseis em família de asuras pecaminosíssimos.”

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