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VERSO 27

yo ’sau labdha-varo matto
na vadhyo mama sṛṣṭibhiḥ
tapo-yoga-balonnaddhaḥ
samasta-nigamān ahan

yaḥ — a pessoa que; asau — ele (Hiraṇyakaśipu); labdha-varaḥ — recebendo a bênção extraordinária; mattaḥ — de mim; na vadhyaḥ — de que não seria morto; mama sṛṣṭibhiḥ — por nenhum ser vivo criado por mim; tapaḥ-yoga-bala — por austeridade, poder místico e força; unnaddhaḥ — ficando então muito orgulhoso; samasta — todos; nigamān — os preceitos védicos; ahan — desrespeitou, transgrediu.

Este demônio, Hiraṇyakaśipu, recebeu de mim a bênção de que ele não seria morto por nenhum ser vivo dentro de minha criação. Com essa garantia e com a força adquirida através de austeridades e poderes místicos, ele se tornou excessivamente orgulhoso e transgrediu todos os preceitos védicos.

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