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VERSO 62

bhāvādvaitaṁ kriyādvaitaṁ
dravyādvaitaṁ tathātmanaḥ
vartayan svānubhūtyeha
trīn svapnān dhunute muniḥ

bhāva-advaitam — unidade na maneira de alguém considerar a vida; kriyā-advaitam — unidade em atividades; dravya-advaitam — unidade em diversas parafernálias; tathā — bem como; ātmanaḥ — da alma; vartayan — considerando; sva — sua própria; anubhūtyā — de acordo com a compreensão; iha — neste mundo material; trīn — as três; svapnān — condições de vida (vigília, sonho e sono); dhunute — abandona; muniḥ — o filósofo ou especulador.

Após ponderar acerca da unidade que envolve a existência, a atividade e a parafernália e após compreender que o eu é diferente de todas as ações e reações, o especulador mental [muni], de acordo com a própria percepção que ele alcança, abandona os três estados de vigília, sonho e sono.

SIGNIFICADOAs três palavras bhāvādvaita, kriyādvaita e dravyādvaita são explicadas nos versos seguintes. Contudo, para alcançar a perfeição, a pessoa deve abandonar toda a não-dualidade que existe na vida filosófica no mundo material e chegar à verdadeira vida de realidade que caracteriza o mundo espiritual.

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