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VERSO 32

rudatya uccair dayitāṅghri-paṅkajaṁ
siñcantya asraiḥ kuca-kuṅkumāruṇaiḥ
visrasta-keśābharaṇāḥ śucaṁ nṛṇāṁ
sṛjantya ākrandanayā vilepire

rudatyaḥ — chorando; uccaiḥ — bem alto; dayita — do seu amado esposo; aṅghri-paṅkajam — os pés de lótus; siñcantyaḥ — umedecendo; asraiḥ — com lágrimas; kuca-kuṅkuma-aruṇaiḥ — que estavam vermelhas devido ao kuṅkuma que lhes cobria os seios; visrasta — em desalinho; keśa — cabelo; ābharaṇāḥ — e adornos; śucam — pesar; nṛṇām — das pessoas em geral; sṛjantyaḥ — criando; ākrandanayā — chorando muito sentidamente; vilepire — começaram a se lamentar.

À medida que as rainhas choravam alto, suas lágrimas deslizavam pelos seus seios, avermelhando-se ao se misturarem com o pó de kuṅkuma, e caíam aos pés de lótus de seu esposo. Os cabelos das rainhas se desalinharam, seus ornamentos despencaram e, provocando a compaixão nos corações alheios, elas começaram a lamentar a morte de seu esposo.

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