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VERSO 29

tvam īśiṣe jagatas tasthuṣaś ca
prāṇena mukhyena patiḥ prajānām
cittasya cittair mana-indriyāṇāṁ
patir mahān bhūta-guṇāśayeśaḥ

tvam — tu; īśiṣe — controlas de fato; jagataḥ — do ser móvel; tasthuṣaḥ — do ser que é inerte ou fica parado no mesmo lugar; ca — e; prāṇena — através da força viva; mukhyena — a origem de todas as atividades; patiḥ — senhor; prajānām — de todas as entidades vivas; cittasya — da mente; cittaiḥ — pela consciência; manaḥ — da mente; indriyāṇām — e das duas classes de sentidos (funcionais e cognitivos); patiḥ — o senhor; mahān — grandioso; bhūta — dos elementos materiais; guṇa — e das qualidades dos elementos materiais; āśaya — dos desejos; īśaḥ — o mestre supremo.

Vossa Onipotência, sendo a origem da vida deste mundo material, é o mestre e controlador das entidades vivas, móveis e imóveis, e tu lhes infundes a consciência. Manténs a mente e os sentidos funcionais e cognoscitivos e, portanto, és o grandioso controlador de todos os elementos materiais e suas qualidades, e és o controlador de todos os desejos.

SIGNIFICADO—Neste verso, indica-se claramente que a fonte da qual tudo se origina é a vida. Brahmā foi instruído pela vida suprema, Kṛṣṇa. Kṛṣṇa é a entidade viva suprema (nityo nityānāṁ catanaś cetanānām), e Brahmā também é uma entidade viva, mas a fonte que origina Brahmā é Kṛṣṇa. Portanto, na Bhagavad-gītā (7.7), Kṛṣṇa diz que mattaḥ parataraṁ nānyat kiñcid asti dhanañjaya: “Ó Arjuna, não existe verdade superior a Mim.” Kṛṣṇa é a fonte que origina Brahmā, o qual é a fonte que origina este universo. Brahmā é um representante de Kṛṣṇa, daí todas as qualidades e atividades de Kṛṣṇa também estarem presentes no senhor Brahmā.

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