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VERSO 32

tvattaḥ paraṁ nāparam apy anejad
ejac ca kiñcid vyatiriktam asti
vidyāḥ kalās te tanavaś ca sarvā
hiraṇyagarbho ’si bṛhat tri-pṛṣṭhaḥ

tvattaḥ — de ti; param — superior; na — não; aparam — inferior; api — mesmo; anejat — fixo; ejat — móvel; ca — e; kiñcit — nada; vyatiriktam — separado; asti — existe; vidyāḥ — conhecimento; kalāḥ — suas partes; te — teu; tanavaḥ — aspectos do corpo; ca — e; sarvāḥ — todo; hiraṇya-garbhaḥ — aquele que mantém o universo dentro de seu abdômen; asi — és; bṛhat — maior que o maior; tri-pṛṣṭhaḥ — transcendental aos três modos da natureza material.

Não há nada que esteja desvinculado de ti, quer nos refiramos ao melhor, quer ao inferior, ao fixo ou ao móvel. O conhecimento proveniente dos textos védicos, tais como as Upaniṣads, e de todos os sub-ramos do conhecimento védico original forma o teu corpo externo. És Hiraṇyagarbha, o reservatório do universo, mas, estando situado como o controlador supremo, és transcendental ao mundo material, que consiste nos três modos da natureza material.

SIGNIFICADO—A palavra param significa “a causa suprema”, e aparam significa “o efeito”. A causa suprema é a Suprema Personalidade de Deus, e o efeito é a natureza material. As entidades vivas, móveis e imóveis, são controladas pelas instruções védicas na arte e na ciência, e, portanto, todas elas são expansões da energia externa da Suprema Personalidade de Deus, que, como a Superalma, é o centro. Os brahmāṇḍas, os universos, existem enquanto dura uma respiração do Senhor Supremo (yasyaika-niśvasita-kālam athāvalambya jīvanti loma-vilajā jagad-aṇḍa-nāthāḥ). Logo, eles também estão dentro do abdômen da Suprema Personalidade de Deus, Mahā-Viṣṇu. Nada, portanto, é separado do Senhor Supremo. Essa é a filosofia de acintya-bhedābheda-tattva.

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