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VERSO 39

kvacid rudati vaikuṇṭha-
cintā-śabala-cetanaḥ
kvacid dhasati tac-cintā-
hlāda udgāyati kvacit

kvacit — às vezes; rudati — chora; vaikuṇṭha-cintā — em pensar em Kṛṣṇa; śabala-cetanaḥ — cuja mente estava perplexa; kvacit — às vezes; hasati — ri; tat-cintā — de pensar nEle; āhlādaḥ — estando jubiloso; udgāyati — canta bem alto; kvacit — às vezes.

Devido ao avanço em consciência de Kṛṣṇa, ora ele chorava, ora ria, ora expressava júbilo, ora cantava bem alto.

SIGNIFICADO—Este verso continua esclarecendo a semelhança existente em um devoto e em uma criança. Se a mãe deixa seu filhinho na cama ou berço e vai participar de alguns compromissos familiares, o filho imediatamente compreende que sua mãe saiu e, portanto, começa a chorar. Mas assim que a mãe retorna e cuida do filho, ele sorri e fica feliz. Do mesmo modo, Prahlāda Mahārāja, estando sempre absorto em pensar em Kṛṣṇa, às vezes sentia saudades, pensando: “Onde está Kṛṣṇa?” Isso é explicado por Śrī Caitanya Mahāprabhu: śūnyāyitaṁ jagat sarvaṁ govinda-viraheṇa me. Ao sentir que Kṛṣṇa está invisível porque Se distanciou, o devoto elevado chora de saudades e, em seguida, ao ver que Kṛṣṇa retornou para cuidar dele, ri, assim como uma criança às vezes ri ao perceber que sua mãe está cuidando dela. Esses sintomas se chamam bhāva. Em O Néctar da Devoção, vários bhāvas, condições extáticas presentes no devoto, são descritos por completo. Esses bhāvas são visíveis nas atividades do devoto perfeito.

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