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VERSO 17

daiteya-candana-vane
jāto ’yaṁ kaṇṭaka-drumaḥ
yan-mūlonmūla-paraśor
viṣṇor nālāyito ’rbhakaḥ

daiteya — da família demoníaca; candana-vane — na floresta de sândalo; jātaḥ — nascida; ayam — esta; kaṇṭaka-drumaḥ — árvore espinhosa; yat — da qual; mūla — das raízes; unmūla — no corte; paraśoḥ — que é como um machado; viṣṇoḥ — do Senhor Viṣṇu; nālāyitaḥ — o cabo; arbhakaḥ — menino.

Este patife Prahlāda apareceu como uma árvore espinhosa em uma floresta de sândalo. Para derrubar árvores de sândalo, precisa-se de um machado, e a madeira da árvore espinhosa é muito adequada para se fazer o cabo do machado. O Senhor Viṣṇu é o machado que corta a floresta de sândalo, ou seja, a família dos demônios, e esse Prahlāda é o cabo desse machado.

SIGNIFICADO—De um modo geral, as árvores espinhentas crescem em lugares desertos, não em florestas de sândalo, mas os brāhmaṇas seminais Ṣaṇḍa e Amarka compararam a dinastia do Daitya Hiraṇyakaśipu a uma floresta de sândalo, e Prahlāda Mahārāja compararam a uma árvore espinhenta, forte e rígida, que poderia fornecer o cabo do machado. Eles compararam o Senhor Viṣṇu ao próprio machado. Apenas a lâmina não pode cortar uma árvore espinhenta; ela precisa de um cabo, que pode ser feito com a madeira de uma árvore espinhenta. Portanto, a árvore espinhenta, que é a civilização demoníaca, pode ser despedaçada pelo machado de viṣṇu-bhakti, o serviço devocional ao Senhor Kṛṣṇa. Do mesmo modo que Prahlāda Mahārāja, alguns membros da civilização demoníaca podem tornar-se o cabo do machado e ajudar o Senhor Viṣṇu, e, com isso, toda a floresta da civilização demoníaca poderá ser despedaçada.

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