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VERSO 41

yad-artha iha karmāṇi
vidvan-māny asakṛn naraḥ
karoty ato viparyāsam
amoghaṁ vindate phalam

yat — das quais; arthe — para o propósito; iha — neste mundo material; karmāṇi — muitas atividades (em fábricas, indústrias, especulação e assim por diante); vidvat — avançada em conhecimento; mānī — julgando ser; asakṛt — repetidas vezes; naraḥ — uma pessoa; karoti — executa; ataḥ — disto; viparyāsam — oposto; amogham — infalivelmente; vindate — alcança; phalam — o resultado.

O materialista, julgando ter uma inteligência privilegiada, age sempre em busca de desenvolvimento econômico. Mas, repetidas vezes, como se enuncia nos Vedas, ele se frustra nas atividades materiais, quer nesta vida, quer na próxima. Na verdade, os resultados que se obtêm acabam sendo o oposto do que se desejava.

SIGNIFICADO—Ninguém jamais alcançou os resultados que desejava auferir das atividades materiais. Pelo contrário, todos se malograram repetidas vezes. Portanto, ninguém deve ficar desperdiçando seu tempo nessas atividades materiais em que se busca o prazer dos sentidos, seja nesta vida, seja na próxima. Muitos nacionalistas, economistas e outras pessoas ambiciosas tentaram obter a felicidade, individual ou coletivamente, mas a história mostra que todas elas se frustraram. Na história recente, sabemos de muitos líderes políticos que, em prol do desenvolvimento econômico individual e coletivo, trabalharam arduamente, mas todos fracassaram. Essa é a lei da natureza, como se define claramente no próximo verso.

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