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VERSOS 16-18

vairocano baliḥ saṅkhye
so ’surāṇāṁ camū-patiḥ
yānaṁ vaihāyasaṁ nāma
kāma-gaṁ maya-nirmitam

sarva-sāṅgrāmikopetaṁ
sarvāścaryamayaṁ prabho
apratarkyam anirdeśyaṁ
dṛśyamānam adarśanam

āsthitas tad vimānāgryaṁ
sarvānīkādhipair vṛtaḥ
bāla-vyajana-chatrāgryai
reje candra ivodaye

vairocanaḥ — o filho de Virocana; baliḥ — Mahārāja Bali; saṅkhye — na batalha; saḥ — ele, tão célebre; asurāṇām — dos demônios; camū-­patiḥ — comandante-em-chefe; yānam — aeroplano; vaihāyasam — cha­mado Vaihāyasa; nāma — pelo nome; kāma-gam — capaz de voar a qualquer parte que desejasse; maya-nirmitam — feito pelo demônio Maya; sarva — todo; sāṅgrāmika-upetam — equipado com toda classe de armas indispensáveis na luta contra todas as diferentes classes de inimigos; sarva-āścarya-mayam — maravilhoso sob todos os aspec­tos; prabho — ó rei; apratarkyam — inexplicável; anirdeśyam — indes­critível; dṛśyamānam — às vezes, visível; adarśanam — às vezes, invisível; āsthitaḥ — estando sentado em tal; tat — aquele; vimāna-agryam — excelente aeroplano; sarva — todos; anīka-adhipaiḥ — pelos comandantes dos soldados; vṛtaḥ — cercado; bāla-vyajana-chatra-agryaiḥ — protegido por belas sombrinhas decoradas e pela melhor das cāmaras; reje — brilhantemente situada; candraḥ — a Lua; iva — como; udaye — no mo­mento de aparecer à noite.

Para aquela batalha, o imensamente célebre comandante-em-chefe, Mahā­rāja Bali, filho de Virocana, sentou-se em um maravilhoso aeroplano chamado Vaihāyasa. Ó rei, esse aeroplano belamente decorado fora construído pelo demônio Maya e estava equipado com armas próprias para toda classe de combate. Ele era inconcebível e indescritível. Na verdade, era ora visível, ora invisível. Sentado nesse aeroplano, coberto por uma bela sombrinha protetora e sendo abanado pela melhor das cāmaras, Mahārāja Bali, cercado por seus capitães e comandantes, parecia a Lua a surgir à noite, ilu­minando todas as direções.

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