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VERSO 23

tasyāḥ karāgrāt sa tu kanduko yadā
gato vidūraṁ tam anuvrajat-striyāḥ
vāsaḥ sasūtraṁ laghu māruto ’harad
bhavasya devasya kilānupaśyataḥ

tasyāḥ — da bela mulher; kara-agrāt — da mão; saḥ — aquela; tu — mas; kandukaḥ — a bola; yadā — quando; gataḥ — escapou; vidūram — para longe; tam — aquela bola; anuvrajat — começou a seguir; striyā — daquela mulher; vāsaḥ — a veste protetora; sa-sūtram — com o cinto; laghu — por serem muito delicados; mārutaḥ — a brisa; aharat — arrastou; bhavasya — quando o senhor Śiva; devasya — o principal semi­deus; kila — na verdade; anupaśyataḥ — estava sempre olhando.

Quando a bola escapou-Lhe da mão e caiu a uma certa distância, a mulher começou a segui-la, mas, enquanto o senhor Śiva observava essas atividades, uma brisa subitamente arrastou o delicado vestido e cinto que A cobriam.

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