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VERSO 4

na hy asatyāt paro ’dharma
iti hovāca bhūr iyam
sarvaṁ soḍhum alaṁ manye
ṛte ’līka-paraṁ naram

na — não; hi — na verdade; asatyāt — do que a compulsão para faltar com a verdade; paraḥ — mais; adharmaḥ — irreligião; iti — assim; ha uvāca — na verdade falou; bhūḥ — mãe Terra; iyam — isto; sarvam — tudo; soḍhum — de suportar; alam — sou capaz; manye — embora eu pense; ṛte — exceto; alīka-param — o mais infame mentiroso; naram — um ser humano.

Não há nada mais pecaminoso do que faltar com a verdade. Em razão disso, a mãe Terra disse certa vez: “Posso suportar qualquer carga pesada, exceto um mentiroso.”

SIGNIFICADO—Sobre a face da Terra, existem muitas montanhas e oceanos pe­sadíssimos, e a mãe Terra não tem nenhuma dificuldade em car­regá-los. Em contraste, ela se sente muito sobrecarregada quando se desloca sobre ela alguém que é mentiroso. Afirma-se que mentir é uma atividade corriqueira em Kali-yuga: māyaiva vyāvahārike (Śrīmad-Bhāgavatam 12.2.3). Mesmo nos relacionamentos mais comuns, as pessoas estão acostumadas a falar muitas mentiras. Ninguém está livre das reações pecaminosas que sobrevêm àqueles que falam mentiras. Nessas cir­cunstâncias, é fácil imaginar como isso tem sobrecarregado a Terra e, na verdade, todo o universo.

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