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VERSO 26

so ’haṁ viśva-sṛjaṁ viśvam
aviśvaṁ viśva-vedasam
viśvātmānam ajaṁ brahma
praṇato ’smi paraṁ padam

saḥ — isto; aham — eu (a pessoa que deseja libertar-se da vida material); viśva-sṛjam — a Ele, que criou esta manifestação cósmica; viśvam — o qual é Ele próprio a presença cósmica total; aviśvam — embora Ele seja transcendental à manifestação cósmica; viśva-vedasam — que é o conhecedor ou ingrediente desta manifestação universal; viśva-ātmānam — a alma do universo; ajam — que jamais nasce, cuja existência é eterna; brahma — o Supremo; praṇataḥ asmi — ofereço minhas respeitosas reverências; param — que é transcendental; padam — ­o refúgio.

Portanto, desejando plenamente me libertar da vida material, ofe­reço minhas respeitosas reverências a essa Pessoa Suprema, que é o criador do universo, que é Ele próprio a forma do universo e que, não obstante, é transcendental a esta manifestação cósmica. Ele é o conhecedor supremo de todas as coisas deste mundo, a Superalma do universo. Ele é o Senhor não-nascido, cuja posição é suprema. Ofereço-Lhe minhas respeitosas reverências.

SIGNIFICADO—Às vezes, quando se prega o bhakti-yoga, a consciência de Kṛṣṇa, ao homem comum, as pessoas contestam: “Onde está Kṛṣṇa? Onde está Deus? Você pode mostrá-lO a nós?” Neste verso, consta a seguinte resposta: se formos inteligentes o bastante, deveremos saber que existe alguém que criou toda a manifestação cósmica, que forneceu os ingredientes desta manifestação cósmica – tendo também se transformado neles –, que existe eternamente, mas que não está dentro da manifestação cósmica. Basta alguém se basear nesta pro­posição para que se sinta inclinado a oferecer respeitosas reverên­cias ao Senhor Supremo. Este é o começo da vida devocional.

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