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VERSO 6

so ’sāv āste yoga-siddhaḥ
kalāpa-grāmam āsthitaḥ
kaler ante sūrya-vaṁśaṁ
naṣṭaṁ bhāvayitā punaḥ

saḥ — ele; asau — a personalidade conhecida como Maru; āste — ainda existente; yoga-siddhaḥ — aperfeiçoado no poder do yoga mís­tico; kalāpa-grāmam — o lugar chamado Kalāpa-grāma; āsthitaḥ — ele ainda vive ali; kaleḥ — deste Kali-yuga; ante — no final; sūrya-vaṁśam — os descendentes do deus do Sol; naṣṭam — após terem se extinguido; bhāvayitā — Maru começará gerando um filho; punaḥ — novamente.

Tendo-se aperfeiçoado no poder do yoga místico, Maru ainda vive em um lugar conhecido como Kalāpa-grāma. No final de Kali-yuga, quando a dinastia de Sūrya terá sido interrompida, ele a reviverá, gerando um filho.

SIGNIFICADOHá pelo menos cinco mil anos, Śrīla Śukadeva Gosvāmī compro­vou que Maru vivia em Kalāpa-grāma e disse que Maru, tendo al­cançado um corpo yoga-siddha, continuaria a existir até o final de Kali-yuga, que, segundo os cálculos, durará 432.000 anos. Assim, pode-se perceber quão grande é a perfeição do poder místico. Controlando a respiração, o yogī perfeito pode continuar sua vida até quando quiser. Às vezes, lemos nos textos védicos que algumas pessoas do período védico, tais como Vyāsadeva e Aśvat­thāmā, ainda vivem. Aqui, também tomamos conhecimento de que Maru ainda vive. Às vezes, ficamos surpresos de que um corpo mortal possa viver tanto tempo. A explicação dessa longevidade é aqui dada através da palavra yoga-siddha. Se alguém se aperfeiçoa na prática do yoga, pode viver o tempo que desejar. As exibições de algum yoga-siddha frívolo não constituem perfeição. Aqui se dá um verdadeiro exem­plo de perfeição: um yoga-siddha pode viver o tempo que quiser.

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