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VERSOS 6-7

śrī-śuka uvāca
ekadā dānavendrasya
śarmiṣṭhā nāma kanyakā
sakhī-sahasra-saṁyuktā
guru-putryā ca bhāminī

devayānyā purodyāne
puṣpita-druma-saṅkule
vyacarat kala-gītāli-
nalinī-puline ’balā

śrī-śukaḥ uvāca — Śrī Śukadeva Gosvāmī disse; ekadā — certa vez: dānava-indrasya — de Vṛṣaparvā; śarmiṣṭhā — Śarmiṣṭhā; nāma — de nome; kanyakā — uma filha; sakhī-sahasra-saṁyuktā — acompanhada por milhares de amigas; guru-putryā — com a filha do guru, Śukrācārya; ca — também; bhāminī — muito facilmente irritável; devayānyā — com Devayānī; pura-udyāne — dentro do jardim do palácio; puṣpita — cheios de flores; druma — com belos arbustos; saṅkule — abarrotado; vyacarat — caminhava; kala-gīta — com sons muito doces; ali — com abelhas; nalinī — com lótus; puline — naquele jardim; abalā — inocente.

Śukadeva Gosvāmī disse: Certo dia, a filha de Vṛṣaparvā, Śar­miṣṭhā, que era inocente mas irada por natureza, caminhava no jardim do palácio com Devayānī, a filha de Śukrācārya, e com milhares de amigas. O jardim estava repleto de lótus, arbustos floríferos e árvores frutíferas, e era habitado por pássaros e abelhas que cantavam docemente.

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