VERSO 38
anvamodanta tad viśve-
devāḥ pitara eva ca
śaibyā garbham adhāt kāle
kumāraṁ suṣuve śubham
sa vidarbha iti prokta
upayeme snuṣāṁ satīm
anvamodanta — aceitaram; tat — aquela afirmação que predizia o nascimento de um filho; viśvedevāḥ — os semideuses Viśvedeva; pitaraḥ — os Pitās ou antepassados; eva — na verdade; ca — também; śaibyā — a esposa de Jyāmagha; garbham — gravidez; adhāt — obteve; kāle — no decorrer do tempo; kumāram — um filho; suṣuve — deu à luz; śubham — muito auspicioso; saḥ — aquele filho; vidarbhaḥ — Vidarbha; iti — assim; proktaḥ — era famoso; upayeme — mais tarde desposou; snuṣām — que foi aceita como nora; satīm — jovem muito casta.
Muitíssimo tempo atrás, Jyāmagha satisfizera os semideuses e Pitās em razão de adorá-los. Agora, por misericórdia deles, as palavras de Jyāmagha cumpriram-se. Embora Śaibyā fosse estéril, ela ficou grávida pela graça dos semideuses e, no decorrer do tempo, deu à luz um filho chamado Vidarbha. Antes do nascimento da criança, a jovem fora aceita como nora, de modo que Vidarbha, ao crescer, de fato a desposou.
Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do nono canto, vigésimo terceiro capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “As Dinastias dos Filhos de Yayāti”.